quinta-feira, 18 de julho de 2013

A Orientação Profissional no papel pedagógico e psicológico
 
Introdução

Esse ensaio tem como objetivo realizar uma apreciação de um artigo, com a intenção de promover  um conhecimento maior, no que se diz da orientação, no âmbito educacional, desenvolvido pelo o papel do pedagogo, na questão da escolha profissional, onde entra a orientação do psicólogo na  análise vocacional. Minha intenção é mostrar a importância do profissional que orienta, em realidades diferenciadas onde se pode buscar uma compreensão sobre cada finalidade sem merecer ou desfavorecer qualquer profissional, deixando claro suas diferenças de atuação, e como de modo geral cada um pode ajudar na descoberta de quem é cada individuo, e como ele pode fazer uma escolha madura por toda a sua vida, como se dá esse processo e qual o papel de cada um.

Fundamentação teórica

Não é comum a prática da orientação vocacional no nosso país por ser  um lugar onde se tem variedade de serviços e  a cada dia novas profissões surgem devido a necessidade de sobrevivência, assim o orientador não tem muita serventia o verdadeiro sentido do orientador baseia-se no dever de guiar mostrar um caminho, e isso precisamos a todo tempo e em vários momentos da vida.  MELO-SILVA, SOARES & LASSANCE (2003) Define Orientação Profissional em; vocacional, profissional e educacional, e para cada um se destina um conceito, no vocacional destina-se, “um chamado, talento, tendência”. No profissional “que exerce uma atividade por profissão ou oficio”. O educacional “em um processo intencional metódico destinado a acompanhar”. No contexto histórico destaca macros significativos onde se registram as primeiras orientações Profissionais como a criação do Liceu em 1924, em 1931 a primeira aparição no serviço público e somente em 1942 a Legislação torna obrigatório a Orientação Educacional nas escolas. E nesse processo entram em cena o SENAI , SENAC tudo voltado para a Psicologia aplicada que posteriormente passa a trabalhar com orientação na área clinica. O crescimento pela a procura de orientação vocacional pelos jovens se deu pela criação de programas governamentais que procuram aumentar o números de jovens nas universidades como o ENEM, o ProUni, sem falar dos estudante de ensino médio e de cursos preparatórios para o vestibular, podemos encontrar também adultos em definições de carreira ou processo de reopção. Para as autoras referidas a Orientação Profissional no Brasil tem  o papel de “ajudar na tomada de decisões” em momentos específicos, do estudo e trabalho ate mesmo para adaptação para aposentadoria, são realizadas feiras de profissões com objetivo de mostrar possíveis opções, sem levar em conta questões sociais que afetam na escolha pois necessitam da inserção no mercado de trabalho e o orientador na escola acaba sendo secundário. As concepções de orientação para psicólogos e profissionais no âmbito educativo ficam sem comando Legislativo, criando muitos projetos de apoio e centros. Destacam  a necessidade para melhores resultados na área de orientação ampliando para níveis da educação, pois são raras escolas que trabalham com orientação profissional, na sua grande maioria somente tratam da orientação educacional por causa justamente da habilitação adquirida pelo pedagogo na sua formação universitária. Ainda não se capacita profissionais com saberes e ao mesmo tempo com o saber-ser, o que se quer são equipes multidisciplinares e interdisciplinares neste contexto.

Conclusão
    
Nós só ouvimos falar desses termos quando  pensamos em que curso optar  na hora do vestibular, ai partimos para os famosos testes vocacionais. Temos alguns seguimentos na área de orientação, pode ser vocacional utilizadas por psicólogos que baseiam-se pelas sua aptidões para se definir ou chegar a uma escolha provisional, geralmente se utiliza um teste vocacional; temos o profissional onde o individuo se orienta sobre as profissões e o mercado de trabalho; e o educacional que se destina mais aos adolescente no âmbito escolar onde se acompanha o desenvolvimento intelectual e a personalidade do estudante. Muitos adultos procuram esse serviço não só para ajudar os filhos na hora de escolher uma profissão, mas  na hora de lidar com questões no trabalho. Com os crescentes programas de acessos as universidades, tem aumentado a procura por uma orientação profissional ate mesmo por testes profissionais,  mesmo esses feitos pela internet que no meu ponto de vista alguns fazem é confundir mais. O que eu proponho e a ajuda física de um profissional na área da orientação pois ele com certeza além  de direcionar vai contribuir para que a escolha não se baseia em questões sociais. Na maioria a renda familiar e que determina o curso  na hora do vestibular, quanto maior prestigio mais difícil fica para alguém da classe mais baixa acessar a universidade. É importante lembrar que orientação profissional se consiste em encontrar um caminho para área profissional, não consiste em ajudar com questões emocionais onde envolve os questionamentos pessoais, pois há diferença nesses aspectos, a procura por um orientador pelos adultos e aposentado tem  levantado essa questão pois muitos estão se readaptando ao mercado justamente pelo desemprego e a frustração da escolha errada, ou porque não tinham uma escolha a se fazer, na hora de encarar o mercado de trabalho. No contexto histórico da orientação, os profissionais tinham variações na formação, eram profissionais universitários, estagiários e técnicos,  talvez esse seja um dos motivos da variedade que ocorre no sentido de varias linhas de orientações destinadas a públicos diferenciados com o objetivos diversificado. Essas técnicas era utilizada com o intuído de garantir a igualdade de acesso no mundo do trabalho vinculada inicialmente na área da educação e mais tarde no campo da psicologia onde atualmente é a área de concentração maior eram ministrados em ensino médio e em cursos preparatórios para o vestibular. O papel de um orientador fora do Brasil tem um peso muito grande, nos estados unidos por exemplo ele ajuda  não só o aluno mas a instituição de ensino na hora de fazer ou te escolher a profissão, o aluno tem todo um apoio da família e da escola, e para se escolher uma profissão é necessária a conhecer a si próprio, para  não  fazer uma escolha ao qual  se arrependa mais tarde, por não haver compatibilidade ou simplesmente  por não ter se adaptado, por mais que tenha um pressão por parte da família pela questões de se  seguir os passos dos pais, muitos deles respeitam a opinião de um orientador.
 Já a nossa realidade é outra justamente pela questão do desemprego, o ser humano passa a se adaptar para garantir sua sobrevivência, deixando de lado a “vocação”  então não se faz necessário uma orientação para  descobrir sua aptidão simplesmente aceito aquilo que for em posto a ele deste que garanta seu sustento e da sua família. Nessa realidade o papel de um orientador se destina somente para a classe com um poder aquisitivo maior, por ter a chance de escolher a partir daquilo que possa realizá-lo profissionalmente, ter que conhecer a si próprio saber como anda o mercado de trabalho,  nesse caso o campo é muito maior,  há múltiplas escolhas, sendo importante a presença de um profissional que pudesse direcionar a um caminho, mas esse profissional tem que estar preparado pois há uma demanda muito grande, estão surgindo cada dia mais, novas profissões não somente com o mercado de trabalho  mas com as questões educacionais e econômicas, porque estão ligados no contexto de fazer a escolha com maturidade e segurança. Não existe no campo da orientação somente questões de trabalho, mas temos vários ramos nesta área, porque os profissionais qualificados para exercer essa função se dividem em psicólogos e pedagogos, que trabalham justamente nas áreas onde se pode trabalhar de forma continua, na fase escolar o aluno trabalha questões pedagógicas onde ele aprende a se localizar  e enxergar o mundo a sua volta, assim na ora de escolher, trabalha sua aptidões, com diversos recursos entre eles a abordagem genealógica, se for necessário. Na verdade o importante e que se tenha a concepção de que independente de classe social o papel do orientador é fundamental e necessária no âmbito escolar, assim como também o psicólogos na atuação da escolha profissional.

Referência Bibliográfica


MELO-SILVA, Lucy Leal; LASSANCE,Maria Célia Pacheco; SOARES, Dulce Helena Pena. A orientação Profissional no contexto da educação e trabalho. Rev.Bras.Orientac.v5.n2.São Paulo. 2004.p 31-52. 

domingo, 6 de novembro de 2011

Quem é o vilão da historia?

Direitos Humanos e a Violência  nas Escolas - Alunos e professores enfrentam dificuldades em salas de aula.
* Adler Peggy Lima Aleixo

Resumo

É uma Reflexão de uma  reportagem feita  sobre o dia a dia de professores e alunos de três escolas  da rede pública, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo. As Duas primeiras relatam o comportamento dos alunos contra os professores, chegando até agredir a diretora com ovos e pedras, fechando a escola por quatro dias. Os professores não conseguem dar a aula é muita bagunça e não há interesse dos alunos em aprender, e a falta de respeito com os professores fazem com que, muitos deles acabam tirando licença por estarem com a saúde fragilizada. A última é uma sala de Jovens e Adultos onde os alunos em meio ao trabalho e as obrigações tentam terminar o estudo. A diferença que algumas pessoas podem fazer quando encontram apoio.quem é quem? Qual o papel do educador? E os Direitos Humanos?

Palavra- Chave: Direitos Humanos, Valorização , Professor.

INTRODUÇÃO

 Dois repórteres  percorrem uma escola pública do Rio de Janeiro na qual três professoras pediram licença médica. Motivo alegado por elas: medo e depressão causados pela agressividade e pelo desinteresse dos alunos.
Em Florianópolis, outro repórter, visita um colégio que fechou as portas depois que a diretora foi atacada com ovos e pedradas por um estudante. Salas vazias, pedaços de pau e placas de vidro apreendidos por seguranças, professores assustados e desmotivados. É este o quadro que ele registra.
Mais um repórter  percorre escolas da periferia de São Paulo, e encontra muitos trabalhadores na sala de aula. Gente que luta para recuperar o tempo perdido e concilia trabalho e estudos em rotinas estafantes. O objetivo é analisar esses três casos para entender o papel  de cada um nessa historia, cadê o Direito Humano de cada um?   
"... é dever dos governos democráticos garantir a educação de pessoas com  necessidades especiais, profissionalização de jovens e adultos, a erradicação do analfabetismo e a valorização dos (as) educadores (as) da educação, da qualidade da formação inicial e continuada, tendo como eixos estruturantes o conhecimento e a consolidação dos direitos humanos."  (PNEDH 2009)

O X da Questão

Encontramos uma realidade problemática aqui, porque não se trata de quem é vilão ou te quem é o mocinho nesse quadro,  estamos falado de direitos e deveres, isso requer uma ligação entre o multiculturalismo e os Direitos Humanos, pois a escola e um centro de saber um conjunto de etnias e de diversidades cultural. Como diz a Prof.ª  e Dra. Vera Candau, "não se pode falar em igualdade sem incluir a diversidade" respeitar o próximo é garantir o direito que ele tem, assim acontece na educação podemos ver o quando o aluno é desrespeitado na sala de aula, a escola entra em conflito por que não encontra um apoio pedagógico e nem uma estrutura física, e fica esse empurra,  de que o culpado e a direção; Não é o aluno;  Outra e os educadores. Assim a escola fica desenraizada e acaba saído do plano pedagógico da afirmação de valores das atitudes e praticas sociais da formação de uma consciência cidadã porque a educação e o meio privilegiado na promoção dos direitos humanos. A partir daqui faço uma analise, quem será os maiores prejudicados nessa historia? Será  o professor que luta pela formação e chega na sala de aula sem motivação, e com renumeração baixa tendo que vender suas aulas para fechar o orçamento do mês? Ou o aluno que não tem aula porque o professor está de licença por de pressão ou stress , porque a escola não tem atrativos falta água e professores capacitados e treinados. Sem falar na direção que é a todo tempo cobrado por resultados e acaba desviado o seu foco. São todos culpados pois não estão exercendo seus deveres ao qual a cada um foi estipulado. Nesta mesma reportagem vemos a o esforço de uma professora, que em meio a tanta dificuldade se tornou um membro respeitado porque acreditar no direito do aluno, e suas aulas possuem uma didática de ensino e a mesma acredita na que faz,  a partir do momento que o professor deixa de acreditar na sua profissão deixa de acreditar na historia da humanidade do ser individuo critico social, pois um dos deveres do professor é esse. Desenvolver uma relação dialética é base fundamental para o sucesso educacional, observamos como uma aula pode render quando se respeita as diferenças  e tem a oportunidade de recuperar o tempo que as diversidades da vida foi lhe tirada, há quem acredita na educação e que ela pode levantar a auto-estima a partir do momento que o individuo se encontra na sociedade. Trabalhar os direitos humanos no currículo escolar é uma construção, e  perspectiva da transversalidade, privilegiando as dimensões psico-afetiva e interacionista.( CANDAU, 2010. P 408). O ideal é que deixemos de usar os nosso direitos como discursos  e passarmos a executá-los no âmbito escolar. Porque a educação acima de tudo e um ato de amor.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Estamos numa época de busca da igualdade, do reconhecimento e da luta de direitos, não podemos simplesmente olhar para esses acontecimentos e simplesmente aceitamos como fato de nossa realidade, temos por dever como futuros educadores questionar e mostrar que podemos sim fazer acontecer o que foi garantido por Lei. O que não podemos é deixar fatos como esses que foram relatados, passar em branco e nem nos amedrontar, com a nova geração de estudantes, pois somos e sempre seremos a diferença entre o certo e o errado.

Referencias bibliográficas


CANDAU,Vera Maria. Educação em Direitos Humanos: fundamentos teóricos-metodológicos.UFPB.Ed.1,2007

______,Multiculturalismo; diferenças culturais e práticas Pedagogicas. 4.Ed.Petrópolis,RJ: Vozes,2010.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Deficiência Auditiva

Deficiência auditiva é o nome usado para indicar perda de audição ou diminuição na capacidade de escutar os sons. Qualquer problema que ocorra em alguma das partes do ouvido pode levar a uma deficiência na audição. Entre as várias deficiências auditivas existentes, há as que podem ser classificadas como condutiva, mista ou neurossensorial. A condutiva é causada por um problema localizado no ouvido externo e/ou médio, que tem por função "conduzir" o som até o ouvido interno. A deficiência neurossensorial faz com que as pessoas escutem menos e também tenham maior dificuldade de perceber as diferenças entre os sons. A deficiência auditiva mista ocorre quando há ambas perdas auditivas: condutiva e neurossensorial numa mesma pessoa.

A fala é um dos principais meios de comunicação do homem. As pessoas com deficiência auditiva normalmente não conseguem pronunciar as palavras porque não as escutam, portando não aprendem. Mas mesmo assim eles podem com treinamento apreender a leitura labial. Como forma de comunicação no Brasil temos  a LIBRAS ( Linguagem Brasileira de Sinais). Neste conjunto existem gestos que simbolizam palavras, saudações e até frases.



PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO ALUNO COM SURDEZ.



Existem três tendências educacionais:
Ø
ØOralista; (leitura Labial)
ØComunicação total; (Qualquer recurso)
ØAbordagem por meio do bilingüismo.(Libras)
Ø
Ø
A desafios frente á aprendizagem de Línguas Portuguesa, é difícil de ser assimilada pelo aluno com surdez.
Por isso a importância da Libras.

Tem que se repensar nas praticas pedagógicas, para que o aluno não se sinta limitado.

.
Segundo Perlin (1998:56) “ De fato existem dificuldades reais de pessoas com surdez adquirir a oralidade e a escrita , porém dizer que não são capazes de aprendê-la reduz totalmente a pessoa  ao seu déficit e não considera a precariedade das práticas de ensino disponíveis para esse aprendizado.” 
De fato a língua de sinais é o principal meio de comunicação, mas não resolve todo esse problema.

 O PAPEL DA FAMÍLIA

Tem o papel mais importante, pois é a família que ajudará no processo de ensino e aprendizado, por ser um grande colaborador nesse processo.


Mercado de Trabalho

A Lei nº 8.213/91 impõe a reserva de vagas no percentual de 2% a 5% de trabalhadores portadores de deficiência física, visual, auditiva e mental e ainda beneficiários reabilitados, em empresas com 100 ou mais empregados, buscando-se garantir a integração do portador de deficiência na empresa.
A contratação do surdo é um investimento para a empresa, pois ocorre:
q Aumento da atenção concentrada no ambiente de trabalho;
qValorização do emprego pelo surdo pela dificuldade de inserção no mercado de trabalho;
qDescoberta de talentos desconhecidos e potenciais diversificados;
qEnriquecimento do grupo funcional.
    
Bibliografia
BRASIL, LDB. Lei 9394/96 - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/legislação >. Acesso em:  23 mai. 2011.
FENEIS.  Federação Nacional de Educação e  Integração dos Surdos.  Disponível em: http://www.feneis.org.br/page/.  Acesso em: 18 mai. 2011.
DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo.  Atendimento Educacional Especializado: pessoa com surdez.  Disponível em: http://www.slideshare.net/joaomaria/atendimento-educacional-especializado-pessoa-com-surdez.  Acesso em: 23 mai. 2011. 



quarta-feira, 4 de maio de 2011

Ser criança


Ser criança;
É ter lembrança quando adulto;
 viver uma infância,
com esperança no futuro;
Ser criança;
É estar presente na educação;
 fazer parte da escola,
sem medo da repressão;
Ser criança;
È saber de tudo,
mas de nada para um adulto;
É viver na fantasia,
em um lugar onde qualquer coisa fascina;
Ser criança;
É  fazer de seus pais  ídolos,
dos amigos companheiros,
da professora espelho;
Ser criança;
É usar a imaginação
colocando em prática aquilo que aprendeu,
de forma simples e sincera,
sem fazer disso ilusão.


Adler Peggy Lima Aleixo

sábado, 12 de março de 2011

Artigo Filosofico

Nossa Memória como base para o pensamento e reflexão de nossa existência.
*Adler Peggy Lima Aleixo



O que quero aqui é mostrar que nossa memória de infância está ligada diretamente com o pensar. Questão de devir infância que são as rupturas que se destacam no processo da vida com fundamentações do pensamento e da existência, será que somente depois que duvidamos passamos a existir como individuo e como ser pensante? Por mais que muitos tenham suas lembranças sofridas, é importante desenvolver um pensamento baseado em uma etnia ou crença, pois, somente desse modo que vão se relacionar com a sociedade. Não quero defender uma ou criticar, quero mostrar a importância de ser ter um devir para o pensamento reflexivo. Observe uma criança com três anos, em tudo quer saber o porquê disso o que é aquilo? Para que serve isso? Quando mais velhas, começam a repedir as historias que lhe são contadas e com o tempo começam a pensar em detalhes inventados por elas, para dar mais ênfase no que estão contando. E a medida que cresce tende de lembrar da história ou da resposta de criança, porém contadas diferentes pode a te ser uma pequena palavra mas é do seu jeito que o enredo ganha sentido. Será que isso nos faz pensar de forma involuntária? Ou pensar de forma diferente por não se lembrar da verdadeira historia?
O processo que temos da memorização certamente está ligado a forma como pensamos e conhecemos o mundo e isso ocorre na nossa infância. Para Walter Omar “a infância não é apenas uma questão cronológica é uma condição da experiência ” Deste criança fazemos os porquês da vida e recebemos respostas que nem sempre são verdadeiras e outras que não fazem o menor sentido, ao crescermos retornamos as mesmas pergunta e encontramos outras respostas que muitas das vezes são sempre baseadas em respostas cientificas René Decartes em seu livro o discurso do método afirma “ Se pergunto , existo e se existo logo penso.” Então como tratar ou comparar o que aprendemos quando crianças com que descobrimos ao crescer e quando mais questionamos mais descobrimos que tão pouco sabemos. Então deste que somos pequenos já raciocinamos, ou seja, pensamos, logo existimos. Quando nos tornamos adultos acostumamos a seguir nossas crenças instituída muita das vezes pelos pais, assim o que aprendemos no passado fica armazenado em nossa memória e quando por algum acontecimento vêm em nossas mentes trechos da nossa historia. Então porque pensamos? Porque fazemos parte de um universo e dentro dele há um mundo a ser descoberto e é através de nossas reflexões que muitos chegam a uma concepção de existência, Albert Einstein acreditava na física clássica e sempre chegava a uma conclusão baseada em um raciocínio lógico de sequências matemáticas morreu tentando provar a “teoria do tudo” onde tudo se explica com respostas matemáticas e da física clássica. Para René não foi diferente baseado na lógica racional, relacionou seus pensamentos onde a matemática começava pela afirmação simples que chegavam as mais complexas desse modo a nossa memória pode ser a base para reflexões maiores.
“(...) começa duvidando de tudo era o primeiro passo necessário, por sua intensão era eliminar todos os pressuposto do passado que agora confundiam o conhecimento humano e isolada apenas verdades que ele mesmo pudesse claramente sentir como indubitáveis.”( TARMAS, 2000, P 299)

O que haveríamos de fazer é deixar de lado nossas lembranças de infância dogmáticas e se apegar aos novos paradigmas, para um desenvolvimento cientifico avançado. Não temos como se apegar nas lembranças da infância se não, como vamos compreender as questões do novo pensamento, é como se um menino crescesse achando que era menina deste de pequeno sua mãe lhe colocava vestidos, enfeitava como se fosse menina a medida que ia crescendo se perguntava porque era dão diferente das outras, chega uma fase que deve deixar de lado sua forma ao qual foi criada, para se conhecer em encontrar seu lugar dentro da sociedade, assim como muitos adolescentes que deixam suas ideologias familiares para descobrir a suas próprias, mas partindo do princípio da quilo que fez parte da sua história no caso a lembrança e chegando a uma nova história traçada por si próprio. O que aprendemos é muitas das vezes conhecimento do sensu comum, nossos pais nos dão a mesma educação que lhes foram passados, assim como os índios e pessoas que moram no interior, que acreditam em coisas que são impostas sem ao menos questionarem o porquê, quando um ensinamento é questionado fica a duvida e passamos a correr em buscar da verdade, é complicado explicar o que de fato é real ou inventado, não podemos simplesmente matar ou tirar das pessoas aquilo que passaram a vida toda acreditando, muitas pessoas preferem correr atrás buscando suas novas respostas, ou simplesmente se conformam com sua lembranças e suas crenças, a forma com que pensamos está enraizada na quilo que aprendemos, nossa memória é o refugio do saber, buscamos respostas, para nossos questionamentos, voltamos ao passado e lembramos de algo que impulsiona a da o primeiro passo a nova descoberta, partindo dai para a nova caminhada, logo descobrimos algo novo. Uma nova lembrança que ira levantar uma nova indagação futura e me fazendo pensar sobre novas perspectivas.
Não quero aqui julgar etnias e sim, argumentar que somos agentes de um pensamento, porque temos uma fonte de sabedoria que anda sempre conosco, a nossa memória, porque toda criança quer saber os porquês da vida, mas amadurecem e muito do que foi lembrado distorce ao longo dos anos.
Será que tudo isso não faz nenhum sentido? A criança pergunta por que não conhece as coisas “( ...) está pensando como um ser em desenvolvimento numa relação de continuidade ente o passado presente e no futuro.” como afirma o Walter Omar.
Então ele se envolve junto com a sociedade, se pensa é porque faz parte desse meio, assim aprende a se desenvolver em um processo evolutivo junto com seu espaço geográfico ganhando lugar na sociedade e passando a ser ouvida à medida que compreendem o funcionamento do meio social, e a memória são pensamentos já pensados, porém, guardados que a qualquer momento podem ser relembrados.
Podem até ser, que esse processo evolutivo da infância da memória pode estar relacionado com o amadurecimento do conhecimento, mas a verdade é que ambos são produzidos constantemente, basta apenas um ato reflexivo para que estas duas ações se manifestem voluntariamente, porque esse é o processo natural para o desenvolvimento intelectual.
O que se pode afirmar é que os nossos pensamentos estão ligados diretamente com a nossa memória, só alcançamos o ato reflexivo graças a esse processo. Um exemplo disso é o uso da matemática, ao passar dos cálculos simples progredimos para os cálculos mais complexos, pensamos criança, concretizamos no agora e reavaliamos para o futuro, e logo concluímos se fazemos parte ou não desse mundo.





Referencias Bibliográficas

KOHAN,Walter Omar (org.) lugares da infância: filosofia. DP&A,2004.

COLEÇÃO PENSADORES. Descartes. São Paulo, Nova Cultura.2000.

TARNAS, Richard. A Epopéia do Pensamento Ocidental. 3.ed.Rio de Janeiro BCD.2000 P 298-299.