A Orientação Profissional no papel
pedagógico e psicológico
Introdução
Esse ensaio tem como
objetivo realizar uma apreciação de um artigo, com a intenção de promover um conhecimento maior, no que se diz da
orientação, no âmbito educacional, desenvolvido pelo o papel do pedagogo, na
questão da escolha profissional, onde entra a orientação do psicólogo na análise vocacional. Minha intenção é mostrar
a importância do profissional que orienta, em realidades diferenciadas onde se
pode buscar uma compreensão sobre cada finalidade sem merecer ou desfavorecer
qualquer profissional, deixando claro suas diferenças de atuação, e como de
modo geral cada um pode ajudar na descoberta de quem é cada individuo, e como
ele pode fazer uma escolha madura por toda a sua vida, como se dá esse processo
e qual o papel de cada um.
Fundamentação
teórica
Não é comum a prática da
orientação vocacional no nosso país por ser um lugar onde se tem variedade de serviços e a cada dia novas profissões surgem devido a
necessidade de sobrevivência, assim o orientador não tem muita serventia o
verdadeiro sentido do orientador baseia-se no dever de guiar mostrar um
caminho, e isso precisamos a todo tempo e em vários momentos da vida. MELO-SILVA, SOARES & LASSANCE (2003)
Define Orientação Profissional em; vocacional, profissional e educacional, e
para cada um se destina um conceito, no vocacional destina-se, “um chamado,
talento, tendência”. No profissional “que exerce uma atividade por profissão ou
oficio”. O educacional “em um processo intencional metódico destinado a
acompanhar”. No contexto histórico destaca macros significativos onde se
registram as primeiras orientações Profissionais como a criação do Liceu em
1924, em 1931 a primeira aparição no serviço público e somente em 1942 a
Legislação torna obrigatório a Orientação Educacional nas escolas. E nesse
processo entram em cena o SENAI , SENAC tudo voltado para a Psicologia aplicada
que posteriormente passa a trabalhar com orientação na área clinica. O
crescimento pela a procura de orientação vocacional pelos jovens se deu pela
criação de programas governamentais que procuram aumentar o números de jovens
nas universidades como o ENEM, o ProUni, sem falar dos estudante de ensino
médio e de cursos preparatórios para o vestibular, podemos encontrar também
adultos em definições de carreira ou processo de reopção. Para as autoras referidas
a Orientação Profissional no Brasil tem
o papel de “ajudar na tomada de decisões” em momentos específicos, do
estudo e trabalho ate mesmo para adaptação para aposentadoria, são realizadas
feiras de profissões com objetivo de mostrar possíveis opções, sem levar em
conta questões sociais que afetam na escolha pois necessitam da inserção no
mercado de trabalho e o orientador na escola acaba sendo secundário. As concepções
de orientação para psicólogos e profissionais no âmbito educativo ficam sem
comando Legislativo, criando muitos projetos de apoio e centros. Destacam a necessidade para melhores resultados na
área de orientação ampliando para níveis da educação, pois são raras escolas
que trabalham com orientação profissional, na sua grande maioria somente tratam
da orientação educacional por causa justamente da habilitação adquirida pelo
pedagogo na sua formação universitária. Ainda não se capacita profissionais com
saberes e ao mesmo tempo com o saber-ser, o que se quer são equipes multidisciplinares
e interdisciplinares neste contexto.
Conclusão
Nós só ouvimos falar
desses termos quando pensamos em que
curso optar na hora do vestibular, ai
partimos para os famosos testes vocacionais. Temos alguns seguimentos na área
de orientação, pode ser vocacional utilizadas por psicólogos que baseiam-se
pelas sua aptidões para se definir ou chegar a uma escolha provisional,
geralmente se utiliza um teste vocacional; temos o profissional onde o
individuo se orienta sobre as profissões e o mercado de trabalho; e o
educacional que se destina mais aos adolescente no âmbito escolar onde se
acompanha o desenvolvimento intelectual e a personalidade do estudante. Muitos
adultos procuram esse serviço não só para ajudar os filhos na hora de escolher
uma profissão, mas na hora de lidar com
questões no trabalho. Com os crescentes programas de acessos as universidades,
tem aumentado a procura por uma orientação profissional ate mesmo por testes
profissionais, mesmo esses feitos pela
internet que no meu ponto de vista alguns fazem é confundir mais. O que eu
proponho e a ajuda física de um profissional na área da orientação pois ele com
certeza além de direcionar vai
contribuir para que a escolha não se baseia em questões sociais. Na maioria a
renda familiar e que determina o curso na hora do vestibular, quanto maior prestigio
mais difícil fica para alguém da classe mais baixa acessar a universidade. É importante
lembrar que orientação profissional se consiste em encontrar um caminho para
área profissional, não consiste em ajudar com questões emocionais onde envolve
os questionamentos pessoais, pois há diferença nesses aspectos, a procura por
um orientador pelos adultos e aposentado tem levantado essa questão pois muitos estão se
readaptando ao mercado justamente pelo desemprego e a frustração da escolha
errada, ou porque não tinham uma escolha a se fazer, na hora de encarar o
mercado de trabalho. No contexto histórico da orientação, os profissionais
tinham variações na formação, eram profissionais universitários, estagiários e
técnicos, talvez esse seja um dos
motivos da variedade que ocorre no sentido de varias linhas de orientações
destinadas a públicos diferenciados com o objetivos diversificado. Essas
técnicas era utilizada com o intuído de garantir a igualdade de acesso no mundo
do trabalho vinculada inicialmente na área da educação e mais tarde no campo da
psicologia onde atualmente é a área de concentração maior eram ministrados em ensino
médio e em cursos preparatórios para o vestibular. O papel de um orientador
fora do Brasil tem um peso muito grande, nos estados unidos por exemplo ele
ajuda não só o aluno mas a instituição
de ensino na hora de fazer ou te escolher a profissão, o aluno tem todo um
apoio da família e da escola, e para se escolher uma profissão é necessária a
conhecer a si próprio, para não fazer uma escolha ao qual se arrependa mais tarde, por não haver compatibilidade
ou simplesmente por não ter se adaptado,
por mais que tenha um pressão por parte da família pela questões de se seguir os passos dos pais, muitos deles
respeitam a opinião de um orientador.
Já a nossa realidade é outra justamente pela
questão do desemprego, o ser humano passa a se adaptar para garantir sua
sobrevivência, deixando de lado a “vocação”
então não se faz necessário uma orientação para descobrir sua aptidão simplesmente aceito
aquilo que for em posto a ele deste que garanta seu sustento e da sua família.
Nessa realidade o papel de um orientador se destina somente para a classe com
um poder aquisitivo maior, por ter a chance de escolher a partir daquilo que
possa realizá-lo profissionalmente, ter que conhecer a si próprio saber como
anda o mercado de trabalho, nesse caso o
campo é muito maior, há múltiplas
escolhas, sendo importante a presença de um profissional que pudesse direcionar
a um caminho, mas esse profissional tem que estar preparado pois há uma demanda
muito grande, estão surgindo cada dia mais, novas profissões não somente com o mercado
de trabalho mas com as questões
educacionais e econômicas, porque estão ligados no contexto de fazer a escolha
com maturidade e segurança. Não existe no campo da orientação somente questões
de trabalho, mas temos vários ramos nesta área, porque os profissionais
qualificados para exercer essa função se dividem em psicólogos e pedagogos, que
trabalham justamente nas áreas onde se pode trabalhar de forma continua, na
fase escolar o aluno trabalha questões pedagógicas onde ele aprende a se
localizar e enxergar o mundo a sua
volta, assim na ora de escolher, trabalha sua aptidões, com diversos recursos
entre eles a abordagem genealógica, se for necessário. Na verdade o importante
e que se tenha a concepção de que independente de classe social o papel do
orientador é fundamental e necessária no âmbito escolar, assim como também o
psicólogos na atuação da escolha profissional.
Referência Bibliográfica
MELO-SILVA, Lucy Leal;
LASSANCE,Maria Célia Pacheco; SOARES, Dulce Helena Pena. A orientação Profissional no contexto da educação e trabalho. Rev.Bras.Orientac.v5.n2.São
Paulo. 2004.p 31-52.
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